terça-feira, 3 de julho de 2007

Síndrome do coração partido


Dói e nada aplaca. E tem "de brinde" dor física, não advinda de namoricos e afins.

É a vida... e a vida? "a vida é pra valer/ a vida é pra levar/ Vinicius, velho, saravá"! Só que tem alegria e novidade e coragem.

Mas voltando à "marvada":
a Síndrome do coração partido é a sensação de dor no peito e tem como causa a liberação de adrenalina, em casos de estresse. A boa notícia é que a recuperação é espontânea e total, não deixando seqüelas. U-hum. Tá.

Já fui "acusada" de melancólica, recebendo como justificativa o fato de ser artista. Ora, meus caros, melancolia é característica mais forte em empregadas domésticas (com seus radinhos AM/FM, perna encostada na vassoura e olhar além-baculante) e porteiros (também com seus radinhos AM/FM, porém, encaixotados em suas solitárias guaritas). Artista é chato de origem. Eu não sou artista, mesmo sendo chata, conforme meu querido Mariones. Tô mais pra doméstica de fim-de-semana e vigia de segunda a sexta, neste caso, sob a luz branca dos offices.

Porém, a minha Síndrome do coração partido se origina de fatos reais, compostos por perdas e ganhos ocorridos nos últimos meses - ambos irreversíveis e insuperáveis. E aqui não falamos de tristeza somente, mas do adultismo irrevogável no pós-30.

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