quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Estamos falando por metonímia?

Depois de 100 anos (tsc... tsc...), o nome de Armando Burd é publicado em um veículo do Grupo RBS. Creio que ele seja um dos poucos assessores de imprensa a ser citado na mídia. Além, é claro, da jornalista da Prada, que foi testemunha do casamento de Carla Bruni e Sarkozy (nesta ordem).

Assume no lugar de Burd, Felipe Vieira.


Novos ventos no jornalismo gaúcho??

HA! HA! HA!

domingo, 24 de fevereiro de 2008

E Deus criou o chimarrão


Bernardo, 1 ano. Toma seu mate até chiar.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

I need more

A coisa tá osca e vai se debruçando. Traduzindo: trabalhamos XYZ horas pela mesma grana referente a X; grana essa que não paga o estresse do quanto-mais-se-tem-mais-se-deve-fazer. Quanto mais atualizamos o calendário, mais engrossa a tripa de compromissos.

- Isso é vida?

Lidamos com uma seqüência absurda de "mais" e, a bem da verdade, menos que esse tanto estaria de bom tamanho.

O presenteísmo nunca esteve tão impregnado no que chamo de "masmorras" - porque são poucos aqueles que têm a dádiva de trabalhar em locais criativos, arejados, vivos (com gente idem). A maioria está na manada da luz branca e das mesas de fórmica, transformando-se em pessoas com cor de peixe e cérebro de galinha: se derem a ração 495 vezes por dia, come-se, porque não se pára pra pensar se há DESEJO ou não: vai no automático.

E daí que o automatismo de chinelos é mais negócio: ver as bundas flamejantes à beira-mar, trabalhar com o cachorro aninhado aos pés... e que negócio é esse de cartão-ponto? Quem trocou meu nome por um código de barras?! Damnt.

Resultado: a procrastinação cresce a olhos vistos, corpos jazem em cadeiras ergonômicas e o mundo lá fora muda: o Fidel sai fora, a Campus Party bomba, a Galisteu sorri seu sorriso de papel, a gurizada não conhece Cartola, ninguém mais lê os clássicos nem as bulas de remédio: estamos cheios de tanto vazio. Vazio existencial que botox nenhum preenche.

Quanto a mim... já não sou jornalista, blogueira, projeto de escritora ou dona de casa: sou um mix das minhas vivências pessoais. Aquilo tudo que a faculdade me enfiou goela abaixo foi substituído por e.e. cummings, almocos com Píri, noites atravessadas com o olho grudado no teto, as fugas da manada no horário do almoço com Marçal Aquino, aquele cd de música francesa, cada idéia apontada no Moleskine e cada medo partilhado na análise, bem deitadinha, que eu não sou palhaça de ninguém. E mesmo assim, I need more.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Tô "loca", então


Óculos e foto by Mary O

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Hoje

Um ano sem meu pai. Não cabe em lugar nenhum.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Departamento de Equívoco

Uma porção de coisas. E nenhuma delas me cai bem.

Aliás, algumas até servem como uma luva, tipo o filme Meu nome não é Johnny e o mate no final de tarde embaixo da caneleira da casa da mãe, o sorriso"careca" do bebê, as frutas em profusão, a voz amiga por DDI, rir com a Mary O, o jantarzinho na casa dos gurizes na quinta à noite e a visita da Lívia.

No mais, o espelho me diz que comprei tudo no Departamento de Equívoco: ou ficou curto demais ou a pecinha 'datou', darling.

O adultismo não vem com cartela de cores nem grade de tamanhos - acabo cansando de vestir o mesmo figurino todo dia.

Quero é tomar drinks antes do almoço todos os dias da semana, usar tênis em plena segunda-feira, passar a terça de pijama. Na quarta, sair de chinelos com meu cachorro pela coleira, sem hora pra voltar. Já na quinta, tenho vontade de correr os dedos pelos cabides e constatar que bom mesmo é ficar de camiseta pela casa, com um cigarro enfeitiçando o ar. Para sexta-feira, colocar numa mochila meia dúzia de peças confortáveis e esquecer que sábado e domingo terminam rápido e que passo a semana esperando esses dois dias de desfrute das coisas todas que ficam perfeitas no meu corpo.

É... Eu quero mesmo é rasgar a fantasia.