segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Ó: já estou

E pra bom entendedor, meia palavra 'Bra'.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Deu pra entender?



segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Apuntos del verano - Eduardo e Mônica

Voltei de Brasília ontem, direto pra um baile de carnaval na casa da minha mãe, em comemoração ao aniversário dela e do Bernardo. Mó clima de alalaô em Petit Poa - sufocante, sabe?

Sobre o cerrado: eu gostei, viu? arzinho frio de noite, "cavo a direta claridade do céu e agarro o sol com a mão". Tá, a cidade é meio arrumadinha demais pra minha cabeça, com todas aquelas numerações e letras, mas ok: ajuda a ser humana aqui, que é toda devaneios, a se organizar na manada. Aliás, leitores com toc, Brasília é o paraíso na terra. Agora, morar num bairro que se chama Setor de Mansões Isoladas é muita afetação, né não? A capital federal pontuou porque:

- é luminosa e verde - quase cítrica;

- mesmo sendo jovem (vai fazer 50 anos) é bem cosmopolita no que diz respeito às gentes, que são de todas as partes;

- conserva um jeitinho interiorano;

- é toda curvilínea, como os brasileiros;

- a gurizada ouve Frank Sinatra, mas também há quem te presenteie com uma excelente jam session.

Ademais, recomendo o Beirute - boteco clássico da cidade -, que reúne gregos e goianos, num clima 'ela era de leão e ele tinha 16'.

Minha hostess e xará Bela é o suprasumo da queridice e escreve aqui. Tá indo de mala e cuia pro Chile amar, estudar e encantar, o que faz e muito bem!

*

Ele comentou que queria ficar confortável. Confortável como o amigo se sente com a vida que leva. No entanto, ele tamborilava os dedos na mesa, trançava as pernas e bebia mamadeiras de uísque. Usou as palavras "luminosa", "inteligente" e "rápida" para falar dela ao amigo. E a descreveu como a pessoa que o fez reapaixonar-se pela cidade que ele havia deixado. Mas ele não gostava dela. De jeito nenhum.

*

Tem um post da Cris Guerra - no Amor e Ponto - que se chama "Castelo". Diz assim: "Dá pra construir qualquer coisa com o que não aconteceu".

Resolvi que vai ser um apartamento dos anos 50, amplo e arejado, bordado de sol, no Leblon. Numa ruazinha calma, arborizada, bem longe do hype. Lá, vou servir mojitos ao som de Joy Division (essa pauta anda meio recorrente, mas voilà!) e andar meio nua, meio não, acreditando que tu entendeu, gostou e vai aparecer com esse riso bom.