quarta-feira, 10 de março de 2010

Deixando o pago

Foi tudo a "trotezito no más": de um dia pro outro, fiquei sabendo que eu não cabia mais ali e que tinha dois meses pra ir pra outro lugar.Numa tarde modorrenta em Porto Alegre, chamei alguém no gtalk e fiquei sabendo de uma seleção de trabalho. No dia seguinte, fiz um teste, pela internet. Mais dois dias, estava em Brasília para uma entrevista presencial e, em uma semana, o resultado: CONTRATADA!
Do papo no gtalk ao avião, passaram-se dez dias. O Mousse não veio junto porque isso aqui é vida real e só na novela que a gente consegue tudo.

No segundo dia de cerrado, já fiz um baita amigo! No quarto, convite pra ir a um churrasco, pasmem.
Já no primeiro fim de semana, avessa ao esquema da manada, me rendi e experimentei a piscina aquecida do condomínio, de onde rapidamente fui expulsa pelo som da Banda Eva. E nem bem tinha fechado a terceira semana, fui ao Rio a trabalho.
Nem era o vigésimo dia e recebi a visita de uma aranha grandalhona em minha casa. Veio sem ser convidada, a intrusa. Nos observamos por alguns minutos. Eu tive mais receio do que ela e saí porta afora, só de camiseta e descalça, até a portaria do flat (mulherzinha que só), e pedi socorro ao rapaz da recepção. No dia seguinte, minha mãe me alertou que aranhas sempre andam em duplas. Tá?

Estamos no terceiro fim de semana e tem passeio de lancha no Lago Paranoá. Um amigo de Chapecó toca na viola roquinhos gaudérios.

Antes do primeiro mês por aqui, sou acometida por uma dor de garganta, saudade, unha encravada, encontro com meu amigo Marco Weissheimer e conheço a mineira Neli e seus zilhões de filmes pornôs enfileirados na estante.

Estar exilada é um "baile, um casamento, quem sabe um batizado".


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