Uma porção de coisas. E nenhuma delas me cai bem.
Aliás, algumas até servem como uma luva, tipo o filme Meu nome não é Johnny e o mate no final de tarde embaixo da caneleira da casa da mãe, o sorriso"careca" do bebê, as frutas em profusão, a voz amiga por DDI, rir com a Mary O, o jantarzinho na casa dos gurizes na quinta à noite e a visita da Lívia.
No mais, o espelho me diz que comprei tudo no Departamento de Equívoco: ou ficou curto demais ou a pecinha 'datou', darling.
O adultismo não vem com cartela de cores nem grade de tamanhos - acabo cansando de vestir o mesmo figurino todo dia.
Quero é tomar drinks antes do almoço todos os dias da semana, usar tênis em plena segunda-feira, passar a terça de pijama. Na quarta, sair de chinelos com meu cachorro pela coleira, sem hora pra voltar. Já na quinta, tenho vontade de correr os dedos pelos cabides e constatar que bom mesmo é ficar de camiseta pela casa, com um cigarro enfeitiçando o ar. Para sexta-feira, colocar numa mochila meia dúzia de peças confortáveis e esquecer que sábado e domingo terminam rápido e que passo a semana esperando esses dois dias de desfrute das coisas todas que ficam perfeitas no meu corpo.
É... Eu quero mesmo é rasgar a fantasia.
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