segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Prêmio DesenCannes

Um dia, alguém ainda vai dizer: - Bela, manda um abraço pro Fraga. E o Fraga, no caso, será meu marido. Ainda, o Fraga pode não se chamar Fraga, mas Antônio, Pedro, Inácio, enfim.

Neste dia serei velha e estarei de saída da sessão de shiatsu, dentro de calças confortáveis e acenando para um táxi, que vai passar reto. E o "Fraga", nesse mesmo momento, estará passeando com o cachorro na rua [provavelmente fumando, mesmo que eu ache o pior deslize fumar na rua e que cigarros fiquem piores entre os dedos de velhos]. Então, eu vou esquecer de dizer ao "Fraga" que a moça do shiatsu mandou-lhe um abraço.

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Baseado em um evento ocorrido hoje, quando eu voltava da farmácia de manipulação, que vizinha com uma casa de terapias alternativas. [Vixe! Meda desse tipo de lugares e também do termo "alternativa"].

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Esta "cena" me faz crer que Píri está certo: estamos sendo dirigidos, o tempo todo. Tá tudo no script. Isto tudo não passa de um filme. Filme B, às vezes, mas água-com-açúcar noutras tantas.

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